O progresso material decorrente do crescente desenvolvimento científico e tecnológico alçou a humanidade a níveis de vida nunca imaginados. Paralelamente ao progresso surge a Crise: tão plena que se subdivide em várias outras: moral, política, econômica, ecológica, de valores, das instituições... Crise esta que abrange o nível planetário em seus mais diversos aspectos.
A civilização moderna produz quantidades tão altas de lixo tóxico, com resíduos industriais perigosos que este ameaça a própria sobrevivência da espécie que o gera.
A depreciação acelerada da natureza e a falta de respeito à vida leva à extinção de espécies da fauna e da flora em todos os cantos do planeta, causando desequilíbrios ecológicos irrecuperáveis.
Este é apenas um dos problemas eminentes e urgentes a ser solucionados. Mas existem outros, muitos outros...
Enquanto nos países ditos desenvolvidos, milhares de pessoas se empanturram de massas, refrigerantes e frituras em frente a seus aparelhos de TV, vídeo-games ou computadores, nos países pobres da África, Ásia e América Latina, milhares de crianças são vitimadas a cada dia pela desnutrição e/ou outras doenças há muito já controladas em outras regiões ou pelas guerras civis em busca do poder desenfreado.
Outros sintomas atingem todos os países sem distinção: distúrbios de comportamento, crimes, suicídios, assassinatos bárbaros, alcoolismo, dependência de drogas - nem sempre ilícitas.
A conseqüência dessa violência cotidiana é o medo que gera a agressividade e conseqüentemente mais violência num ciclo vicioso longe de ter fim.
Acredito que, como educadores, não podemos continuar sendo meros observadores. Então, precisamos urgentemente nos perguntar:
- Diante do atual panorama, qual o meu papel como educador(a)?
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
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