Muitos professores têm dúvidas quanto à escolarização das
crianças com Síndrome de Down. Embora apresentem comprometimento intelectual e,
normalmente demorem um pouco mais no estágio silábico, as crianças com síndrome de Down
conseguem se alfabetizar. Para conseguir o objetivo, os professores não devem planejar
suas atividades pensando em suas limitações, mas na superação delas.
É importante que as aulas obedecem a uma certa rotina de
atividades e o professor deve ter claro que a criança com Síndrome de Down irá
demorar um pouco mais na execução de cada atividade. Além disso, necessitará de
um acompanhamento mais atencioso, mais próximo, principalmente no início da
escolarização.
Como acontece com quaisquer outras crianças, é necessário
que o professor saiba exatamente em que nível do processo de alfabetização a
criança se encontra e, a partir desse conhecimento, ofereça tarefas em que ela
seja desafiada e, ao mesmo tempo, consiga compreender o que está sendo
solicitado.
Paralelamente, certifique-se que haja cooperação entre os
colegas e, aos poucos, a criança vá
adquirindo confiança e desenvolva a autonomia.
Use sempre materiais concretos, de fácil manuseio. O
material escolar deve ser adaptado, como lápis mais grossos, por exemplo. Hoje
em dia, o mercado oferece uma grande variedade de materiais.
Utilize recortes (de palavras começadas ou terminadas por
determinada letra, por exemplo) e colagens. Sempre que possível, utilize jogos e trabalhe
com a ludicidade (jogos da memória, quebra-cabeças, etc)
Assegure-se que o restante da turma terá um comportamento de
acolhimento e respeito, e que a criança com Síndrome de Down não deixará de
participar de momentos coletivos por demorar mais tempo nas atividades em sala.
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